terça-feira, abril 30, 2013

flavienses no mundo



No passado dia 27, na Sala Nadir Afonso do Museu da Região Flaviense, efectuaram-se as eleições para esta nova Associação. A lista concorrente foi aprovada por unanimidade.

Nota 1 - A vitória do Grupo Desportivo de Chaves no dia 28 e a sua passagem à 2.ª Divisão, a caminho do seu perdido lugar na 1.ª Divisão, não se deve a trabalho desta Associação ...
Passada a graça, aqui ficam os parabéns merecidos pela magnífica vitória.
 
Nota 2 - Em próximos posts deixarei aqui os objectivos desta Associação.

segunda-feira, abril 29, 2013

do amor e do ódio

Peço desculpa por deixar aqui um vídeo retirado do ''Britain's got talents'' que para além do que vos quero deixar, vos fará ouvir aplausos da assistência e até publicidade. Sucede que não sou expert em tecnologia que me permita limpar o vídeo desses artefactos. Deixo-o, mesmo assim, porque a qualidade do jogo de sombras dos oito artistas que as criam, me parece merecer que os vejamos  com atenção.

prá frente é que é o caminho

De quando em vez ouço Maria Bethânia, como se tivesse saudades de a ouvir. Outras vezes ouço-a por acaso, quando por qualquer razão vem ter comigo. Hoje foi esse o caso. Um mail de um amigo trazia a sua conhecida e sentida canção ''Tocando em frente''. Nos tempos que correm é uma canção necessária. Aqui a deixo para quem a não conhece e para recordar por aqueles que dela gostam.

 .

sexta-feira, abril 19, 2013

música pelos cotovelos

Esta preciosidade que aqui vos deixo é uma feliz memória de Richard Wayne Penniman ainda no princípio da sua carreira que aos quinze anos de idade era já uma estrela do mercado discográfico. Nasceu em Macon, no Estado da Georgia e hoje é um octagenário. Pode identificar-se o galã Van Johnson... Vejam esta maravilha em que a música parece sair-lhe de todos os poros...
 
Johnson.

sábado, abril 13, 2013

outra vez uma voz nóv(o)a

Mais uma vez um texto magnífico, de grande cultura, informado, cheio de ligaç~ºoes, de recados, de caminhos, de saber. Por isso se diz - Magnífico Reitor.


sexta-feira, abril 12, 2013

o minino deu à sola

Sem palavras. Apenas o riso ...


terça-feira, abril 09, 2013

repensar a europa

Cada dia que passa parece haver cada vez menos Europa e cada vez mais Alemanha, cada vez menos políticos competentes e cada vez mais vorazes banqueiros.  Cada vez menos humanismo e cada vez mais finanças. Cada vez menos espíritos abertos e esclarecidos e cada vez mais folhas de Excel. Sabe bem quando alguém se manifesta e expõe o seu pensamento. Deixo aqui um texto a ler e meditar da autoria de um professor universitário de Direito que vem afirmar o que outros não são capazes de dizer.  
 


A Europa da vergonha

«A União Europeia agoniza, ligada ao ventilador do Banco Central Europeu. Já é pouco mais do que um prestamista ávido e zeloso, que contabiliza dívidas, avaliza empréstimos e apresenta facturas. Gregos, irlandeses, espanhóis, portugueses ou cipriotas – e, em breve, outros – deixaram de ser povos ou nações, para passarem a ser, simplesmente, devedores.

É certo que a UE e as anteriores Comunidades sempre foram mais dos bancos e do capital financeiro do que dos cidadãos. Mas esse pecado original que, em certo momento, pareceu poder ser redimido por um baptismo de cidadania, foi-se, ao invés, agravando, com o esboroar do mito da Europa social, pela pressão conjunta da crise económica, da mediocridade e estupidez dos líderes europeus e do despertar dos nacionalismos adormecidos.

Não é a crise do euro enquanto moeda o mais preocupante. A moeda, esta ou outra, não passa de um instrumento económico. O preocupante é que o euro é uma moeda comum a vários países, tendo, por isso, um valor também simbólico. Como a bandeira, ou o hino. E, tal como estes, somente fazia sentido como etapa de um percurso integrador.

Mas o percurso integrador, perdidos os marcos que o pontuavam, desvaneceu-se.

O que ficou foi esta frustração angustiante, sem amanhã à vista, repleta de decisões que se adiam, de reuniões inconclusivas, de planos que não se cumprem, de mistificações infantis, de discursos gastos e patéticos. O episódio lastimável da tentativa de confisco dos depósitos nos bancos cipriotas é apenas o último e mais reles – até ao próximo.

O estertor da UE resulta de uma doença incurável, que os tolos de Bruxelas ao serviço de Berlim pretendem curar com aspirinas. Eu gostava de acreditar que, nos bastidores desta tragédia, não estão mãos alemãs. Mas tenho dificuldade. Não consigo esquecer que um país com menos de 150 anos já quase destruiu a Europa por três vezes, sempre com efeitos devastadores crescentes. Apenas se conteve quando foi obrigado a ajoelhar pela força ou quando precisou dos outros países, como no período pós unificação. Mas, graças à indiscutível capacidade dos alemães e à generosidade dos vencedores, sempre se reergueu.

Agora não precisa de divisões panzer: bastou-lhe endividar os compradores da sua gigantesca produção industrial, passando a controlar os seus bancos. Não precisou de ocupar a Europa porque a comprou. Culpa também nossa, é certo, que nos vendemos.

A humanidade já viu nascer e morrer reinos e impérios, sociedades brilhantes e tribos isoladas. Regra geral, não se evaporaram, transformam-se noutras coisas, em resultado de novas ideias, do progresso técnico, de revoluções, de catástrofes diversas.

Talvez seja de ponderar se esta Europa ainda nos interessa, àqueles países que apenas divisam um futuro de incerteza, sacrifício e empobrecimento. Talvez que o Plano B, que o governo diz que não tem, deva equacionar os custos e as vantagens – também existem algumas – não só da saída do euro, mas também de uma saída da UE. Talvez que o tempo da UE se tenha esgotado, devendo ceder o lugar a outra coisa.

Ou talvez quem esteja a mais na UE não sejamos nós, os espanhóis ou os gregos – mas os alemães».

Declaro que este texto e quaisquer referências ou citações nele contidas são da minha exclusiva responsabilidade.

Mar.2013    João Caupers