domingo, agosto 31, 2014

qualquer dia dormem connosco

Parece que a EDP se prepara para instalar estes contadores 'inteligentes'. Para já fica este aviso à
navegação.
 

sábado, agosto 30, 2014

o quarteto mais antigo do mundo

É bom quando se envelhece assim. Quando aos 93 anos ainda se consegue cantar a duas vozes..

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sexta-feira, agosto 29, 2014

em defesa da língua


Segundo o Jornal Público o Jornal de Angola volta a criticar Portugal por causa da Guiné Equatorial. É a segunda vez em três dias que o editorial daquela publicação fala contra Portugal. Vejamos o que ali se diz.


« O Jornal de Angola volta esta quinta-feira a criticar Portugal, pela segunda vez em três dias, e novamente sobre a Guiné Equatorial, acusando os portugueses de darem "lições de democracia" quando no país "há crianças a morrer de fome". Em causa está a adesão da Guiné Equatorial, antiga colónia espanhola em África, à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), concretizada quarta-feira na Cimeira de Díli, em Timor-Leste, apesar das dúvidas lançadas a partir de Portugal. "Os portugueses têm um grande orgulho na expansão marítima da qual resultou o seu império. Mas agora há países e povos que guardam a memória desse passado comum e querem pertencer à CPLP. Alguns renegam esse passado e opõem-se ao alargamento da organização. São demasiado pequenos para a grandeza da Língua Portuguesa", afirma o editorial. No texto, intitulado "A grandeza da língua", o diário estatal recorda que parte do território da Guiné Equatorial "já foi colónia portuguesa" e que a ilha de Fernando Pó [actual Bioko] recebeu o nome do navegador português, o mesmo acontecendo com a ilha de Ano-Bom. "Mas na pequena ilha [Ano-Bom] está um tesouro da lusofonia: fala-se crioulo [fá d'ambô] que tem por base o português arcaico e que chegou quase incólume aos nossos dias", diz o jornal. Afirma que "está provado" que aquelas ilhas "foram povoadas por escravos angolanos" e que Angola pretende "ir lá render homenagem" aos antepassados. "Agora que Fernando Pó e Ano-Bom fazem parte da CPLP, mais facilmente podemos cumprir esse dever. Mas sem a companhia das elites estrábicas, que nem sequer foram capazes de defender a dulcíssima língua portuguesa do acordo ortográfico", lê-se. Sobre as dúvidas em torno da adesão da Guiné Equatorial, o Jornal de Angola já tinha criticado Portugal no editorial de terça-feira, o mesmo dia em que o vice-primeiro-ministro Paulo Portas foi recebido em Luanda pelo Presidente angolano José Eduardo dos Santos. Hoje é a vez de o ministro da Economia, António Pires de Lima, visitar a capital angolana. "Os angolanos querem saber mais sobre a língua portuguesa. (...) Os portugueses deviam ter o mesmo interesse, mas pelos vistos só estão interessados em dar lições de democracia, quando dentro das suas portas há crianças a morrer de fome", diz o editorial. O matutino volta a referir-se às "elites portuguesas ignorantes e corruptas", afirmando que com a introdução do português como língua oficial no país "esse argumento deixou de valer". Num dos artigos mais críticos de Portugal dos últimos meses, aquele jornal diz que "em Lisboa surgiram numerosas vozes contra a adesão" mas que "nunca chegarão aos céus", provenientes de "políticos e líderes de opinião". "O que revela uma contradição insanável eivada de ignorância e uma tendência inquietante para criar um apartheid nas relações internacionais", escreve o matutino. Diz, por isso, que não se "compreende" a "soberba" com que "[em Portugal] tratam a Guiné Equatorial e o Presidente Obiang". O jornal classifica o tema da pena de morte, invocado por Lisboa, como "muito débil", tendo em conta que os Estados Unidos "executam todos os dias condenados à pena capital" e que "nem por isso os porta-vozes dessas elites querem expulsar o seu aliado da OTAN [NATO]". "Pelo contrário, quando Washington anunciou que ia sair da ilha Terceira [Açores] por já não ter interesse na Base das Lajes, todos se puseram de joelhos, implorando que a base aérea continue", crítica, em editorial, o Jornal de Angola».

terça-feira, agosto 26, 2014

a d.joão IV o que é de d. joão IV

Quando vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar
 
ADESTE FIDELES, HINO PORTUGUÊS, MAGNÍFICA OBRA D'EL REI DOM JOÃO IV
  (Para que ninguém alegue desconhecimento de causa. Pois a ignorância até pode ser pecado! )
 
ADESTE FIDELIS - Hino Português tocado em todo o mundo no Natal. "Adeste Fideles" é o título do chamado Hino Português, escrito pelo Rei D. João IV de Portugal. Foram achados dois manuscritos desta obra, datados de 1640, no seu palácio de Vila Viçosa. Muitos outros alegam a autoria desse hino, a John F. Wade, que não poderia ter composto a obra, já que o seu manuscrito data de 1743. O mais provável é que Wade tenha traduzido o Hino Português, como era chamado em Londres na época e ficado com os louros. D. João IV de Portugal, “O Rei Músico” nascido em 1604 foi um mecenas da música e das artes, assim como um sofisticado autor. Foi também compositor e, durante o seu reinado, possuiu uma das maiores bibliotecas do mundo. A primeira parte da sua obra musical foi publicada em 1649. Fundou uma escola de música em Vila Viçosa de onde saíam músicos para Espanha e Itália e foi aí, no seu palácio, que se acharam dois manuscritos desta obra. Esses escritos (1640) são anteriores à versão de 1760 feita por Wade. De entre os seus escritos podemos encontrar “Defesa da Música Moderna (Lisboa, 1649) ano em que o Rei D. João IV lutou contra o Vaticano para conseguir a aprovação da música instrumental nas igrejas. Uma outra famosa composição sua é 'Crux fidelis', um trabalho que permanece popular nos serviços eclesiásticos.
Carlos Madureira, enviado por Fernando Pizarro Bravo. 
 
 

domingo, agosto 24, 2014

tom e jobim revisitados

Uma nova versão com cr´tica acertada num Brasil que não corrige os seus defeitos maiores. Um cantor com garra que parece ter sido «castigdo« pela sua frontalidade crítica.

sábado, agosto 23, 2014

no meio da desgraça, alguma graça

Uma nova D. Inércia num sketch rápido e com alguma graça.

quarta-feira, agosto 20, 2014

cleptocracia



Enviaram-me este texto de Jorge Bento que me parece merecer divulgação. Leiam, pensem e actuem.
     
             A nova ditadura: o regime da cleptocracia
 
O caso do Banco Espírito Santo tem o mérito de pôr completamente a nu o regime que vigora em Portugal. É exatamente igual ao que se apoderou de todo o mundo. A atual versão da democracia chama-se ‘cleptocracia’. A generalidade dos cidadãos tem perfeita consciência e suficiente conhecimento disso, mas está conformada à situação. Prima pela indiferença e pela falta de uma reação que acabe com a vergonha. Estamos mais mortos do que no tempo do Estado Novo. Naquela era estávamos vivos, a tal ponto que obrigávamos os sacripantas a cuidar das aparências. Agora eles não têm essa necessidade. O mal dá-se ao luxo de se apresentar às escâncaras e de se rir, com gargalhadas estridentes e a bandeiras despregadas, na nossa cara. Ou seja, hoje, os cidadãos consentem que o mal ande por aí com total transparência, à vista de quem não se recusar a vê-lo. Vivemos numa ditadura, repito, numa ditadura, que não se rala absolutamente nada por exibir disfarces esfarrapados de democracia. É como se nos tivéssemos habituado a uma comida envenenada, que não mata de uma vez, mas vai-nos matando silenciosa e sorrateiramente por dentro, na nossa dignidade e identidade. Já o disse noutras ocasiões, os intelectuais e os académicos são corresponsáveis pela cleptocracia reinante. São coniventes com esta imundície que lhes chega ao pescoço, sem denotarem repelência pelo ar fétido que exala da cloaca em que tudo isto se tornou. Afinal, nas Business Schools, Faculdades, Escolas e Institutos de economia, de gestão, de marketing e afins ensina-se o quê? A estabelecer negócios sérios ou artimanhas, métodos e procedimentos para incentivar a ‘criar’ negócios e ‘empreendedores’ sujos, desprovidos de escrúpulos e de inibições cívicas? E nas Faculdades de Direito, ensina-se a respeitar a legalidade e a ética ou forjam-se figurões, competências e habilidades para as driblar? E aos comentadores e jornalistas, não lhes causa qualquer inquietude o facto de se prestarem a desempenhar o ‘papel’ de aldrabões e trampolineiros? Com que então o Banco de Portugal tem cumprido bem - e até de modo exemplar! - a função de regulador e disciplinador do sistema bancário? Está-se mesmo a ver, não está?! Como classificar um léxico e uma terminologia (e os seus utentes) que, em vez de esclarecer, servem para instalar a mistificação e confundir o cidadão? Alguém, com um mínimo de inteligência, acredita que se pode ser Presidente do Banco de Portugal ou da CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, sem estar mais ou menos integrado no sistema bancário e no setor financeiro? Poderá chegar a qualquer um dos cargos uma criatura que enfrente a desconfiança ou a oposição dessas confrarias? Sim ou não? Regular e disciplinar o sistema bancário e o mercado financeiro será ir, de vez em quando, à Assembleia da República, fazer declarações, aparentemente condenatórias, mas não impeditivas da prática contumaz de fraudes, umas atrás das outras? Que nome podemos dar a esta democracia do ‘faz de conta’ se não o de cleptocracia, consentida e oleada, de cima a baixo, pelos diferentes poderes? Aplica-se ou não a eles esta passagem - Se gritar: pega ladrão, não fica um, meu irmão!) - de uma conhecida canção brasileira? Sentem os portugueses repugnância e revolta contra este roubo organizado? Não, não dão sinais que apontem nessa direção. Deixaram-se anestesiar, pouco a pouco, para irem morrendo lentamente sem o mínimo sintoma de dor moral. Não têm desculpa, nem podem esperar compreensão ou perdão. Vão legar aos vindouros uma memória de desdoiro e condenação.
    Jorge Bento
 

terça-feira, agosto 19, 2014

16 ilusões em 5 minutos

E tudo se resume a um nome Hans Klok. É ele que justifica todos os outros, mas que sem eles não seria igual. Para quem gosta de ilusões e não se confunde com tal rapidez.

domingo, agosto 17, 2014

velhos tempos, belos dias

Lamechas q.b., mas tocante de qualquer modo.


sexta-feira, agosto 15, 2014

o kohar em istambul em noite americana

Mais uma grande casa de espectáculos, esta em Istambul - o Mohar. Atente-se na dimensão e no número de músicos e bailarinos


fala do banco bom?

Sem comentários. Basta ouvir e sorrir...

quinta-feira, agosto 14, 2014

o que vale o dinheiro?

Não tenho a certeza de ter já publicado este vídeo que agora vos deixo. Em nove anos de publicação irregular deste blog começa a ser difícil lembrar-me de tudo ou verificar no registo se já foi publicado. Para isso era preciso saber que título lhe terei dado antes. Penso que o vídeo merece que corra o risco de o estar a repetir. Se for caso disso, desculpem.
 

terça-feira, agosto 12, 2014

perguntas ainda sem resposta

Ouçam as perguntas do deputado PS João Galamba a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal e as suas não respostas. .

segunda-feira, agosto 11, 2014

mas que prenda......



Transcrevo o artigo de Nicolau Santos, no Expresso. Vale a pena verificar até onde chegam as negociatas. Apenas um exemplo.
 
O homem que recebeu um presente de 14 milhões
por
Nicolau Santos

Há cerca de um ano que Ricardo Salgado não devia ser presidente do Banco Espírito Santo. Em meados de 2013, quando se soube que tinha recebido uma comissão de 8,5 milhões de euros de um construtor civil por causa de um qualquer serviço que lhe terá prestado em Angola, nesse mesmo dia o Banco de Portugal deveria tê-lo declarado pessoa não idónea para se manter à frente do banco verde. Era o mínimo. Nos Estados Unidos, uma situação idêntica dá também direito a prisão, compunhos algemados e as televisões a filmarem em direto. Nenhum banqueiro em exercício pode receber comissões por fora. É das regras, é da deontologia do cargo, é do mais elementar bom senso. Mas Salgado fê-lo e o Banco de Portugal calou-se. Salgado corrigiu três vezes a sua declaração de rendimentos e o Banco de Portugal calou-se. Agora, duas jornalistas do Jornal de Negócios, Maria João Gago e Maria João Babo escrevem um livro sobre a ascensão e queda de Salgado, mostrando, preto no branco, que os 8,5 milhões de euros afinal foram um «presente» de 14 milhões do tal construtor civil (José Guilherme, para os mais distraídos, um homem que não usa telemóvel por ser demasiado «perigoso») e o Banco de Portugal cala-se. O dr. Salgado queria presidir ao Conselho Estratégico e o Banco de Portugal cala-se. O dr. Salgado já não vai presidir ao conselho estratégico mas vai integrá-lo e o Banco de Portugal cala-se. O dr. Salgado continua a dirigir o banco até à assembleia geral de 28 de Julho e o Banco de Portugal cala-se. As bolsas europeias caem, o Banco Popular trava uma emissão de 500 milhões, a Mota-Engil África interrompe um IPO, o Financial Times on line dá manchete ao caso, o principal jornal de economia da CNN abre com o banco verde e o dr. Salgado continua todos os dias a entrar na instituição pela Rua Barata Salgueiro como se o mundo estivesse calmo e sereno. Há clientes que perderam 25 milhões que tinham aplicados no Banque Privée na Suíça. A Porto Editora também vai levar um rombo grande. E há o caso da Portugal Telecom, que está a ser devastada na sua governação, na fusão com a Oi e nas suas contas, depois de ter aplicado 897 milhões na Rioforte, que nunca mais verá – e o dr. Salgado continua com o seu ar olímpico a governar o banco como se ele não estivesse em chamas. As ações caíram mais de 17% na quinta-feira, estiveram suspensas há um ror de tempo, os mercados estão em pânico, os investidores e os clientes também, e o dr. Salgado continua a levitar sobre tudo e sobre todos, sem perceber que aquilo que tinha antes – todo o tempo do mundo para resolver os problemas e a confiança de todos para executar essas tarefas – acabou abrupta e definitivamente na semana passada. Bem pode o dr. Salgado mandar dizer que o banco tem uma almofada de 2,1 mil milhões e que a exposição ao GES é de apenas 1,2 mil milhões. Bem pode dizer que o GES é uma coisa e o BES outra, embora os administradores do banco estivessem todos na administração do grupo. Bem pode culpar o contabilista, a crise, a informática, o dr. Álvaro Sobrinho, os jornais e tutti quanti pela evidente falência em que está o Grupo Espírito Santo e pelos enormes problemas que o BES está a enfrentar. A questão, simples, muito simples, é que o tempo do dr. Salgado acabou. E acabou no dia em que a sua ganância o levou a aceitar um presente de 14 milhões de euros. Ou de 8,5 milhões. Um presente que ele nunca explicou à opinião pública, dizendo sobranceiramente que já tinha explicado tudo a quem de direito. É essa sobranceria que conduziu o grupo e o banco até aqui e que está a colocar em causa o sistema financeiro e a credibilidade da República, que tinha sido conquistada a duras penas dos trabalhadores e dos contribuintes nacionais. Não, o dr. Salgado não merece ficar nem mais um minuto à frente do banco ou em qualquer dos seus órgãos de gestão. Mostrou não ter os mínimos padrões de ética exigidos para ocupar esses cargos. A ganância matou-o. Ao Banco de Portugal exige-se que remova o cadáver o mais depressa possível do caminho, sob pena de nos afundarmos todos com ele. Ou, mais grave, nos virmos todos a tornar colegas acionistas do dr. Salgado. Livra!

domingo, agosto 10, 2014

exemplos de podridão

O vídeo de hoje podemos tomá-lo como uma parte de uma série sobre aquilo que existe no nosso país e nós gostávamos que não houvesse. Tenham em conta os intervenientes no vídeo e as suas conhecidas posições políticas e profissionais.
 

sábado, agosto 09, 2014

uma visão a ter em conta

Encontrava-me em Praga quando recebi notícias sobre a criação dos bancos bom e mau; o primeiro chamado de novo, o outro chamado de mau ou péssimo. Regressado começo a abrir o correio acumulado. Entre ele encontrei o vídeo que devo partilhar convosco. Aqui fuca, para todos.

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