sábado, maio 30, 2015

em prol da música

a música, os seus autores e os divulgadores. Música, maestro.

sexta-feira, maio 29, 2015

a dança das frigideiras

A assistência parece ter gostado...


quarta-feira, maio 27, 2015

o fim da crise...

Belíssimo cartoon. Exemplar.



segunda-feira, maio 25, 2015

a balada do meu curso

Comemorámos ontem o 57.º aniversário do nosso Curso Médico !852/58, no Hotel dos Templários em Tomar. A Balada do 6.º Ano Médico foi escrita e musicada por Machado Soares e cantada pela primeira vez pelo nosso colega Sutil Roque no Teatro Avenida, em Coimbra. Aqui fica, para lembrar.

quarta-feira, maio 20, 2015

domingo, maio 17, 2015

é sempre nova, a garota

Para refrescar a memória e lembrar Vinícius.


sexta-feira, maio 15, 2015

o pior emprego do mundo

O pior e ao mesmo tempo, o melhor emprego do mundo, é este.

terça-feira, maio 12, 2015

lopetequi

Não podia deixar de ser. Aqui está a nova opereta...


domingo, maio 10, 2015

o que me faz mais falta

Nem vocês sabem a falta que me faz!!!


Frei António das Chagas, de seu nome António da Fonseca Soares, também conhecido por Padre António da Fonseca, (Vidigueira, 25 de Junho de 1631 – Varatojo - Torres Vedras, 20 de Outubro de 1682) foi um frade franciscano e poeta português.

CONTA E TEMPO

Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
 
Para dar minha conta feita a tempo,             
O tempo me foi dado, e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje, quero fazer conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta!
 
 Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
 Quando o tempo chegar, de prestar conta
 Chorarão, como eu, o não ter tempo...
 
 
 
                        
 
 
 
 

sábado, maio 02, 2015

tenham juízo, senhores

Sem Comentários. Ou não me responsabilizo ...


 
 
Reflexão sobre a planeada destruição dos Hospitais de S. José, Sta. Marta e Sto. António dos Capuchos


É do desconhecimento geral que há um plano (iniciado em 2009) para o encerramento e posterior destruição de seis Hospitais de Lisboa ,englobados na designação de CHLC - Centro Hospitalar Lisboa Central, (S. José,  Sta. Marta, Sto. António dos Capuchos, Dona Estefânia,  Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa). Esta destruição visa apenas justificar a necessidade da construção de um novo Hospital dentro da cidade de Lisboa, na zona oriental. Este Hospital tem sido designado por “Hospital de Todos os Santos”, No entanto, esta designação não poderá vir a ser usada, por existir já uma anterior patente do mesmo nome.

Em 2013, o Ministro da Saúde anunciou a anulação do ruinoso concurso de Parceria Público- Privada do novo Hospital de Todos os Santos (que já não pode vir a ter este nome) para substituir todos os Hospitais que constituem atualmente o CHLC . O Governo informou entretanto que vai rever o negócio deste novo Hospital, embora não exclua que o modelo de PPP venha de novo a ser escolhido.

Todo este processo, é bem revelador da forma como são geridos os bens públicos.

Passo a resumir a seguir o que se está a passar com três dos seis Hospitais do CHLC :  S.José,  Sta. Marta e Sto António dos Capuchos, apenas sob o ponto de vista medico. Muito haveria a dizer ainda sobre a destruição planeada do valioso património, tema que deixo para os especialistas.

1-      Há poucos anos, por meio de engenharia  financeira, a Estamo, empresa do Ministério das Finanças, “comprou” estes Hospitais ao Ministério da Saúde e encomendou discretamente, sem qualquer Concurso Público, os projetos para os terrenos  libertados após a destruição dos referidos Hospitais. Também não foi dado a conhecer qual o financiamento, no entanto avançou-se já com  projetos e maquetas .

 

2-      Em julho de 2013,o  representante da Estamo, o arquitecto representante da Câmara Municipal de Lisboa e os arquitectos responsáveis dos vários projetos apresentaram, em sessão pública na Ordem dos Arquitectos, sessão onde estive presente, os referidos projetos de arquitectura.

 

3-      Trata-se de Hospitais instalados em edifícios centenários, tal como acontece em muitos países da Europa. No Reino Unido, onde foi criado o primeiro Serviço Nacional de Saúde, terminada a Segunda Guerra Mundial e que foi o modelo após o 25 de Abril, para o nosso Serviço Nacional de Saúde (igualdade de acesso aos cuidados de saúde de todos, independentemente das condições socioeconómicas de cada um) os Hospitais de referência mundial, na sua área de especialidade, são Hospitais instalados em edifícios centenários, como o Royal Brompton Hospital, na área da Pneumologia. Também o St. Mary`s Hospital (o hospital onde nascem os príncipes)  e o King Edward VII Hospital (também usado pela Família Real Britânica) são Hospitais centenários. Todos eles sitos no centro de Londres. E ninguém se lembrou de construir hospitais de raiz noutras zonas da cidade, vendendo estas unidades históricas do centro da cidade para os transformar em hotéis ou condomínios. Estes exemplos provam, de forma irrefutável, que o Hospital mais moderno e com as melhores condições pode estar instalado  num edifício centenário e localizado no centro de uma grande cidade.

 

4-      Estes Hospitais agora ameaçados tiveram início em edifícios religiosos e desde os anos 80 até ao presente tem havido grandes investimentos em reconstrução e equipamento dos três Hospitais. Será que os deputados da Assembleia da República, a ocupar o antigo Convento de S. Bento, se lembram também de o vender/destruir e construir um novo edifício?

 

5-       São todos Hospitais de Referência . É usada esta classificação para Hospitais que constituem a última linha de cuidados de saúde em especialidades médicas e cirúrgicas, abrangendo uma população muito mais vasta que a da sua respetiva área geográfica. As áreas destes três Hospitais abrangem toda a região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve e Regiões Autónomas e, para algumas terapêuticas muito específicas,  todo o País.

 

Nestes hospitais existem algumas das melhores Unidades altamente especializadas, com equipas de profissionais de saúde e equipamentos de ponta, em muitas áreas da Medicina, tais como a Unidade de Queimados no Hospital de S. José ou a Unidade de Transplante Pulmonar no Hospital de Sta. Marta – única no país.

 

6-      Estes três hospitais passaram de um total de 1283 camas no ano de 2003, para um total de 816 camas no ano de 2013. Portanto em 10 anos perderam-se 467 camas, ou seja  – 37%.

 

7-      A área ocupada pelos três Hospitais e pelo Hospital Miguel Bombarda (na Colina de Santana, já encerrado e também com projeto para os terrenos libertados pela destruição do Hospital) é superior à área de toda a Baixa Pombalina.

 

 

 

Não parece haver quaisquer estudos que provem a necessidade de substituição dos seis Hospitais de Referência do Centro de Lisboa por um novo Hospital em Chelas.

Os responsáveis da Saúde afirmam que esses estudos existem. No entanto não conseguem dizer quais são e partem do princípio de que esta decisão é um facto consumado.

 

O que existe de concreto é o Despacho nº 2025/2007 dos Ministérios das Finanças  e da Saúde que refere que o investimento público na área da saúde deve ser orientado para a remodelação, ampliação e beneficiação das estruturas existentes, exatamente o contrário do que está a acontecer.

 

Parece óbvio que os edifícios do Estado para a Saúde dentro de uma cidade, de uma região ou dentro do País devem ser considerados no seu conjunto.

 

Sabemos que no País não existem Hospitais de Referência que contenham todas as áreas de ponta de todas as especialidades.

 

Portanto, a forma correta (que é a que existe atualmente) é aproveitar os recursos finitos do SNS - os transplantes de pulmão no Hospital de Sta. Marta, os transplantes de fígado no hospital Curry Cabral ou os implantes cocleares no CHUC, em Coimbra.

 

Por aqui se vê como é incorreto, o mais frequente argumento de, num único Hospital, concentrar todas as Especialidades Médicas, não falando no absurdo da decisão e dos custos  de destruir Hospitais de Referência em pleno funcionamento!

 

Se os critérios utilizados para a destruição destes hospitais fossem generalizados a outros hospitais, tanto no país como no estrangeiro, muito poucos ficariam de pé.  

 

Concluindo: o que o Governo diz é que dentro da cidade de Lisboa não precisamos do Hospital de S. José, do Hospital de Sta. Marta, do Hospital de Sto. António dos Capuchos e também não precisamos do Hospital Curry Cabral, do Hospital D. Estefânia, da Maternidade Alfredo da Costa, do Hospital Pulido Valente, do Instituto Gama Pinto, do Hospital de S. Lázaro… mas precisamos de um novo Hospital, a poucos quilómetros destes…

Também já precisámos de um novo IPO, na altura da negociata IPO/Isaltino/Duarte Lima…

                                                                                                                                                                            

Fica bem claro que, o que se pretende, é servir outros interesses, nomeadamente:

 

1.       Favorecer o negócio das grandes Empresas de Construção e a Especulação Imobiliária,

2.       Abrir espaço para o negócio privado da saúde, desarticulando o Serviço Nacional de Saúde .

Constatamos assim que esta destruição e venda está perfeitamente de acordo com a política a que já nos habituámos: a alienação dos bens mais valiosos do nosso país.

       

 

Elsa Soares Jara

Médica Pneumologista Hospitalar

Lisboa, 15 de abril de 2015

   

 

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sexta-feira, maio 01, 2015

portas enquanto jovem

Um verdadeiro homem de palavra. antes, agora e sempre. Nasceu assim ... que fazer?