terça-feira, setembro 30, 2014

recordar o fantasma .. da ópera

Quem viu, pode recordar. Quem não viu, vai gostar, com certeza. Andrew Lloyd Webber, autor deste e outros musicais assiste. O nome dos cantores pode ler-se no vídeo.

segunda-feira, setembro 29, 2014

uma delícia

Uma menina de nove anos, Amira Willighagen, canta 'o mio bambino caro' no Factor X, na Holanda. Conservem-na, mas poupem-lhe a voz, antes que se estrague.


sábado, setembro 27, 2014

salut salon

Aqui fica o Quarteto Salut Salon de Hamburgo. Começou como um dueto constituído por Angelika Bachmann e Iris Siegfried, A elas juntaram-se em 2008, a pianista Anne-Monika von Twardowski e a violoncelista Sonja Lena Schmid . Pode dizer-se que são a versão feminina do Mozart Group, da Polónia. Eles têm muito humor, imagimação e técnica. Elas têm tudo isso e mais alguma coisa.


quarta-feira, setembro 24, 2014

a ribeira das naus

Lisboa está diferente. Mais virada ao rio, ao ar livre. E mais europeia, se esta afirmação não soar contraditória. A Ribeira das Naus, finalmente.

segunda-feira, setembro 22, 2014

vale ouro e é ecológica

As informações que aqui deixo não são minhas, mas penso serem seguras. Nem tudo que luz é ouro, mas há sempre um princípio.

  Parece uma coisa do arco da velha mas não é. Trata-se de usar a conhecidíssima técnica da pirólise. Implica a separação prévia do PVC, o que torna o processo menos atraente do que aquilo que nos mostram. Mas é, de facto, auto-sustentável, ou seja, produz mais energia do que aquela que absorve. Sim, porque a energia para aquecer os plásticos tem que ser descontada naquela que é produzida no final. Quem tiver curiosidade para estas coisas e quiser saber um pouco mais pode pesquisar em PIRÓLISE e PIRÓLISE LIXO e vai fartar-se de ler sobre isto. Recomendação final: SE COMPRAREM UMA MÁQUINA DAQUELAS NÃO DEITEM O PRODUCTO OBTIDO NO DEPÓSITO DO VOSSO CARRO! (HÁ UM LONGO CAMINHO A PERCORRER ENTRE UMA COISA E A OUTRA!)
 

domingo, setembro 21, 2014

camelo ou corda grossa, tanto faz



Já publicada há algum tempo esta crónica de Ricardo Araújo Pereira na Visão, continua actual e eficaz. Aqui a deixo para quem não teve o prazer de a ter lido quando foi publicada.

De acordo com Jesus Cristo, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. Quem já tentou fazer um camelo passar pelo buraco de uma agulha tem a noção exacta da dificuldade da tarefa, sobretudo se usou o mesmo método que se aplica às linhas, e que consiste em humedecer-lhes a ponta. Humedecer a cabeça de um camelo exige alguma coragem, muita salivação e um bom elixir oral. Cirilo de Alexandria acreditava que as palavras do Messias tinham sido mal reproduzidas. Em grego, o vocábulo que designa camelo (kamelos) é muito parecido com o que designa corda (kamilos), e quem registou as declarações do Senhor pode ter feito confusão (já se sabe como são os jornalistas). Uma vez que uma corda também não passa facilmente pelo buraco de uma agulha, os ricos foram forçados a engendrar uma estratégia para entrar no reino dos céus, a saber: não possuir quaisquer bens em seu nome. O rico moderno tem menos bens em seu nome do que São Francisco de Assis. A questão, portanto, não é tanto a de saber para onde vão os ricos quando desaparecem. O que deve ocupar os teólogos é descobrir para onde vão os euros quando desaparecem. Nunca me desapareceu um rico, mas desaparecem-me euros todos os dias. Sobretudo, é difícil responder às questões que as crianças nos colocam a este respeito. "Papá, o dinheiro que tinhas no chamado banco mau para onde foi?" "Onde estão as poupanças que o avô foi convencido a investir nas empresas do grupo BES?" "O meu dinheiro também vai desaparecer?" São inquietações para as quais não temos resposta clara. Dizemos apenas que não sabemos onde o dinheiro está. "Mas o Cavaco não tinha dito que os portugueses podiam confiar no BES, papá?" Não convém deixar as crianças assistir aos noticiários. É muito cedo para elas aprenderem a lidar com a perda. Mais tarde poderemos dizer-lhes que o desaparecimento do dinheiro é uma parte da nossa vida financeira, e que o máximo que podemos fazer é protege-lo de uns gatunos entregando-o a outros. Mas, para já, teremos de esperar que a ciência seja capaz de determinar claramente para onde vai o dinheiro que desaparece. Com a justiça, aparentemente, não contamos. Entretanto, teremos de contar às crianças as mentiras piedosas do costume. Que o dinheiro desapareceu mas vive agora num banco muito bonito, com inúmeras outras notas. Que tem uma vida de grandes investimentos que nós não lhe podíamos proporcionar. Enfim, que está no paraíso. No paraíso fiscal, evidentemente.

sábado, setembro 20, 2014

ginástica, coreografia e beleza

Um espectacular número de ginástica e dança, exibido na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos para jovens - 2014, na China. Esta exibição contava com 500 jovens e as imagens caleidoscópicas que nos mostram são de espantosa beleza.


quarta-feira, setembro 17, 2014

de luva branca...

Curta, inteligente e eficaz lição.

domingo, setembro 14, 2014

uma ideia interessante

Nem sempre a publicidade é chata e pouco criativa. O que pensam desta?


sábado, setembro 13, 2014

ouçam quem sabe do que fala

Pacheco Pereira no seu melhor, tal como ele é - esclarecido, culto, inteligente e claro.


quarta-feira, setembro 10, 2014

pedro jóia trio

Provavelmente nunca os ouviu. Acredite que vai gostar e se vai pergintar porque não têm a difusão devida.

domingo, setembro 07, 2014

brindisi em som africano

Desconheço o nome dos cantores, mas garanto a qualidade. Uma belíssima interpretação da área Brindisi, da Traviata, do grande Verdi.


sexta-feira, setembro 05, 2014

vida de faroleiro

Há coisas que não necessitam de explicação. Basta ver. Esta é uma delas.

quinta-feira, setembro 04, 2014

uma recordação inesquecível

Onde se misturam tempos, lugares, músicas, experiências inesquecíveis. Era com a música de Sidney Bechet que abriam e fechavam os meus programas de 'Poesia, Música e Teatro - Trilogia Necessária' no Emissor Regional de Cabinda, da Emissora Nacional, durante os dez meses em que terminei a minha comissão militar como cirurgião e director de serviço, depois dos 41 meses passados na cidade do Luso, centro da guerra e das suas desgraças. O que tem isto a ver com Paris? Eu sei.


segunda-feira, setembro 01, 2014

uma cidade chamada porto

Por mais que goste dela, nunca a viu assim.