Recebi do meu colega e amigo José Dias Egipto esta magnífica Litania para este Natal. Porque gostava muito que ela chegasse a todos, aqui a deixo aos que habitualmente consultam este blog. Que este post seja o início de uma maior divulgação.
Litania para este Natal
A todas as vozes que se calam, mesmo por vergonha ou preconceito, das preces de Natal, mas sentem um impulso de compaixão,
porque vivem o essencial e desprezam a aparência …
A todas as novas e velhas solidões, encandeadas pelas luzes de um progresso que não tem vergonha de as cegar assim,
porque é das trevas que nascerá de novo a luz da solidariedade…
A todos os amordaçados por delitos de opinião, nas prisões deste “novo” mundo, para que as feridas dos seus silêncios sangrem nos sonhos de todos os poderosos,
porque o remorso pode dar frutos abrindo os corações…
A todos os que estenderam braços em abraços, sem preconceitos de raça ou condição social,
porque deles será o futuro, por mais longínquo que pareça…
A todos os que ousaram rir perante a hipocrisia reinante, dando a resposta mais subtil às índoles empedernidas dos donos dos “saberes” e das “verdades”,
porque a felicidade há-de vir vestida de palhaço pobre…
A todas os que nasceram neste ano e que vão sofrer as convulsões dos afectos e das novas desigualdades,
porque carregam em cima dos ombros a tarefa Hercúlea de construir um mundo novo…
A todas as expressões de arte que surgiram nestes tempos baços, frutos dos desalgemados do mundo,
porque só elas podem colorir as almas e os corações desencantados…
A todas as vítimas dos abutres de colarinho branco ou vermelho, que provocaram a crise financeira para poderem comer o resto da carne dos fracos, no banquete do liberalismo económico,
porque será do seu desnecessário sacrifício que poderá nascer uma nova ordem económica …
A todos aqueles que combateram e combatem os velhos preconceitos sem caírem no relativismo radical do laicismo,
porque será nesse meio-termo do bom senso que se poderão criar novos valores…,
A todos os que souberam dar Amor nestes tempos de guerra psicológica e desamparo afectivo,
porque será sempre esse o lugar do encontro fraterno e da salvação da própria Humanidade…
José Dias Egipto
A todas as vozes que se calam, mesmo por vergonha ou preconceito, das preces de Natal, mas sentem um impulso de compaixão,
porque vivem o essencial e desprezam a aparência …
A todas as novas e velhas solidões, encandeadas pelas luzes de um progresso que não tem vergonha de as cegar assim,
porque é das trevas que nascerá de novo a luz da solidariedade…
A todos os amordaçados por delitos de opinião, nas prisões deste “novo” mundo, para que as feridas dos seus silêncios sangrem nos sonhos de todos os poderosos,
porque o remorso pode dar frutos abrindo os corações…
A todos os que estenderam braços em abraços, sem preconceitos de raça ou condição social,
porque deles será o futuro, por mais longínquo que pareça…
A todos os que ousaram rir perante a hipocrisia reinante, dando a resposta mais subtil às índoles empedernidas dos donos dos “saberes” e das “verdades”,
porque a felicidade há-de vir vestida de palhaço pobre…
A todas os que nasceram neste ano e que vão sofrer as convulsões dos afectos e das novas desigualdades,
porque carregam em cima dos ombros a tarefa Hercúlea de construir um mundo novo…
A todas as expressões de arte que surgiram nestes tempos baços, frutos dos desalgemados do mundo,
porque só elas podem colorir as almas e os corações desencantados…
A todas as vítimas dos abutres de colarinho branco ou vermelho, que provocaram a crise financeira para poderem comer o resto da carne dos fracos, no banquete do liberalismo económico,
porque será do seu desnecessário sacrifício que poderá nascer uma nova ordem económica …
A todos aqueles que combateram e combatem os velhos preconceitos sem caírem no relativismo radical do laicismo,
porque será nesse meio-termo do bom senso que se poderão criar novos valores…,
A todos os que souberam dar Amor nestes tempos de guerra psicológica e desamparo afectivo,
porque será sempre esse o lugar do encontro fraterno e da salvação da própria Humanidade…
José Dias Egipto