A excelência mesmo que em cima de duas rodas é sempre excelência, mas nalguns casos, como este, serve para quê? Para satisfação e vaidade do próprio que lutou por ela, é evidente que o objectivo foi cumprido. A nós, satisfaz e causa espanto durante escassos minutos e talvez reste a memória do espectáculo, no sótão dos arrumos que ainda não se deitaram fora. E além disto, para que ou a quem serviu, tanto esforço, tanto treino, tanta excelência?
Mas escreveria eu o mesmo se falasse de algum poeta bissexto que tivesse escrito um poema de tal modo excelente que nos permitisse dizer que com ele se tinha cumprido?
É tão difícil saber o que é importante, o que conta, o que marca, o que resta!
Afinal a excelência sobre duas rodas serviu também para filosofar...
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