Já regressei há dois dias, mas ainda não tive um minuto que fosse, para poder tentar escrever algo neste blog. Hoje, que a situação melhorou e me encontro com algum tempo para o fazer, não sei sobre que escrever, pois nenhum dos temas que prontamente se perfilam, para que eu sobre eles omita opinião, não me conseguem despertar resposta imediata. Refiro-me às três «novelas» de momento - o caso Maddie e o envolvimento directo e empenhado de Gordon Brown, o novo Código Penal e o frente a frente de ontem, dos dois cromos do PSD na SIC Notícias.
De qualquer modo e só para criar apetite para novos posts, sempre digo que me parece espantosa a posição de Gordon Brown que, após uma aparente retirada (à imagem do que o Vaticano fez no seu site), parece agora ter dado um passo em frente dispensando do seu gabinete o jornalista da BBC, agora transformado em assumido porta voz dos MacCann (e diz o irmão de Gerry, na entrevista ao Expresso, que «o caso não é político, mas apenas policial!...».
Sobre o novo Código Penal quero apenas referir que estou completamente de acordo com todos aqueles que dizem que a sua entrada em vigor foi desastrosa, com um prazo de 15 dias que já mostrou ter sido ou um erro ou uma desatenção graves. Sobre o Código em si, não tenho capacidade para ter opinião segura, pois não sou jurista, não o li, nem penso ler. Mas das muitas opiniões que tenho escutado e lido, parece haver coisas positivas, bem mais do que as negativas. Não tivesse sido o alarmismo que a comunicação social criou e tudo teria sido mais sereno. Mas, pergunto - será verdade que esta pressa e a forma como está redigido, interessa sobretudo aos advogados e aos interesses económicos? Gostava muito de o saber, explicado por quem sabe. Não gostava nada de o saber, pela verificação de factos consumados.
Quanto à entrevista de ontem ainda não ouvi os habituais comentadores tecerem aquelas suas decisivas e indiscutíveis opiniões, sobre o real valor do frente a frente e sobretudo sobre quem foi o vencedor. Por mim, tenho a minha opinião. Não sou parte interessada, não tenho nada a ver, nem quero, com tais senhores ou a organização a que pretendem presidir, mas pareceu-me evidente que a cassete de mm está completamente gasta, repetitiva, sem interesse ou conteúdo, não mostrando um lider, mas alguém que nunca o será. Não me pareceu que tenha respondido uma vez que fosse a LFM e vi-o muitas vezes encostado às cordas. E no que respeita a sentido de Estado, pareceu-me ser mais visível no adversário que soube compor bem essa figura, mesmo que todos saibamos que não é o seu forte. Se valeu a pena? Creio que não. Provavelmente uma vitória de secretaria, tudo em volta do número dos que estão autorizados a votar. Uma questão de prazo para pagar as quotas. Também aqui, tal como no Código Penal o prazo parece ter sido curto.
Será o nosso problema? Continuamos a ser um país a prazo?
De qualquer modo e só para criar apetite para novos posts, sempre digo que me parece espantosa a posição de Gordon Brown que, após uma aparente retirada (à imagem do que o Vaticano fez no seu site), parece agora ter dado um passo em frente dispensando do seu gabinete o jornalista da BBC, agora transformado em assumido porta voz dos MacCann (e diz o irmão de Gerry, na entrevista ao Expresso, que «o caso não é político, mas apenas policial!...».
Sobre o novo Código Penal quero apenas referir que estou completamente de acordo com todos aqueles que dizem que a sua entrada em vigor foi desastrosa, com um prazo de 15 dias que já mostrou ter sido ou um erro ou uma desatenção graves. Sobre o Código em si, não tenho capacidade para ter opinião segura, pois não sou jurista, não o li, nem penso ler. Mas das muitas opiniões que tenho escutado e lido, parece haver coisas positivas, bem mais do que as negativas. Não tivesse sido o alarmismo que a comunicação social criou e tudo teria sido mais sereno. Mas, pergunto - será verdade que esta pressa e a forma como está redigido, interessa sobretudo aos advogados e aos interesses económicos? Gostava muito de o saber, explicado por quem sabe. Não gostava nada de o saber, pela verificação de factos consumados.
Quanto à entrevista de ontem ainda não ouvi os habituais comentadores tecerem aquelas suas decisivas e indiscutíveis opiniões, sobre o real valor do frente a frente e sobretudo sobre quem foi o vencedor. Por mim, tenho a minha opinião. Não sou parte interessada, não tenho nada a ver, nem quero, com tais senhores ou a organização a que pretendem presidir, mas pareceu-me evidente que a cassete de mm está completamente gasta, repetitiva, sem interesse ou conteúdo, não mostrando um lider, mas alguém que nunca o será. Não me pareceu que tenha respondido uma vez que fosse a LFM e vi-o muitas vezes encostado às cordas. E no que respeita a sentido de Estado, pareceu-me ser mais visível no adversário que soube compor bem essa figura, mesmo que todos saibamos que não é o seu forte. Se valeu a pena? Creio que não. Provavelmente uma vitória de secretaria, tudo em volta do número dos que estão autorizados a votar. Uma questão de prazo para pagar as quotas. Também aqui, tal como no Código Penal o prazo parece ter sido curto.
Será o nosso problema? Continuamos a ser um país a prazo?