Estranha esta sensação de me lembrar que dentro de dias estarei em férias oficiais e isso não me traz alegria, mas antes um incómodo velado como se em vez de ir para o paraíso vá para uma qualquer condenação. Penso no muito que tenho para fazer, nas tarefas com que me comprometi, que têm datas que tenho de respeitar, não vejo os trabalhos feitos ou escritos e sinto um desconforto que não me agrada. Sei que normalmente é isso que sinto antes de ter feito o que tenho para fazer e sei também do prazer imenso de o fazer e de chegar ao seu fim. Sei ainda que gosto, sobretudo, quando eu próprio gosto do que fiz e sinto que os outros gostaram.
Por mais incómodo ou desconforto que esteja a sentir, nada posso fazer. Porque sei que quando estiver de férias novas coisas absorverão a minha atenção e me irão enriquecendo e fazendo bem.
Porque é que escrevi isto? Não bastava senti-lo?
Por mais incómodo ou desconforto que esteja a sentir, nada posso fazer. Porque sei que quando estiver de férias novas coisas absorverão a minha atenção e me irão enriquecendo e fazendo bem.
Porque é que escrevi isto? Não bastava senti-lo?
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