Não tive a sorte de andar por Paris naquele Maio que fez história e que agora alguns querem fazer esquecer. Como se pode fazer esquecer aquilo que deixou marcas para sempre. Como fazer esquecer aquele movimento espontâneo que num tsunami de palavras e actos, arrasou conceitos e comportamentos empedernidos e fez com que nada ficasse igual.
Não foram só as pedras da calçada que sairam do lugar para uma intifada que fez frente a um poder policial desproporcionado. Foram sobretudo as palavras, as ditas e as escritas, pichadas nas paredes, que deram substância a esse maravilhoso movimento sem nome ou patrão político, mas que meteu medo aos políticos e os fez repensar atitudes e até cair.
Não foram só as pedras da calçada que sairam do lugar para uma intifada que fez frente a um poder policial desproporcionado. Foram sobretudo as palavras, as ditas e as escritas, pichadas nas paredes, que deram substância a esse maravilhoso movimento sem nome ou patrão político, mas que meteu medo aos políticos e os fez repensar atitudes e até cair.
Não acredito que se possa fazer o funeral de tal movimento, de tal data. Aproximam-se tempos em que deve ser proibido proibir, e haverá necessidade de relembrarmos que «Os grandes só nos parecem grandes se estivermos de joelhos. Levantemo-nos, pois».
Como se lê no cartaz - a (s) liberdade (s) não é (são) dada (s), conquista (m) -se.
Como se lê no cartaz - a (s) liberdade (s) não é (são) dada (s), conquista (m) -se.
Sem comentários:
Enviar um comentário