domingo, junho 21, 2009

enquanto os robots não lêem

A tecnologia mais avançada chegou à Biblioteca de Eindhoven, Holanda. Concordo que é um sistema prático, eficiente, limpo, económico. Agradou-me que o leitor pudesse levar consigo o livro que deseja ler. Agradou-me a possibilidade de utilizar os robots com outros fins, como plateia para palestra ou concerto. Será que o robot ainda vai ler por nós e para nós, algum dia?
Gosto do progresso, da inovação. Mas olhando estes robots, veio-me à cabeça a sensação agradável que é esperar que os livros pedidos cheguem, enquanto vamos sendo envolvidos por aquele casulo meio uterino da sala de leitura e vamos aproveitando essa espera para pensar, escrever e, por fim, trocar algumas palavras ou dizer apenas obrigado a quem nos deposita os livros em cima da nossa mesa. Não há robot que nos dê esse prazer.

1 comentário:

msg disse...

Muito bom dia,DOUTOR

Perfeito,DOUTOR,o que o homem consegue,quando quer. A necessidade é a mãe do engenho. Aqui,a necessidade não está bem explícita. O leitor até sabia onde estava o livro. Precisou apenas de uma cadeira e ela seguiu-o,voltando
ao seu lugar quando já não era precisa. Perfeito.
Mas pobre robot,foi o homem que o fez,mas rico robot que faz o que o homem quer que ele faça.
Assim o homem fizesse...E aqui paro,e o DOUTOR sabe muito bem porquê.
Muito boa saúde DOUTOR,e obrigado pelo excelente vídeo,cheio de virtualidades.