Escrevi recentemente um texto neste blog, sob o título «o mais escandaloso do escândalo», em que concluía, ou receava, que progressivamente nos fôssemos habituando àquilo que nunca devia deixar de nos escandalizar.
Quando hoje, regressado de pequeníssimas férias transmontanas, li uma crítica ao discurso que o Bastonário da Ordem dos Advogados proferiu há alguns meses no Supremo Tribunal de Justiça, em que o crítico alegava que muito bem ele falava e protestava, mas que, em verdade, o que era preciso era reagir, levantar o traseiro do confortável assento e agir. E criticava como se, efectivamente, a crítica já não tivesse lugar e até fosse abrigo de quem não quer agir.
Não posso concordar com tal ponto de vista. É verdade e ninguém de bom senso o contestar+á, que é preciso agir e lutar. Mas não se pode criticar quem, como Marinho Pinto, perante tal assistência, tão frontalmente acusou. Eu penso que, em verdade, ele agiu, fazendo aquilo que não deixava de ser uma tarefa ingrata, mas necessária, a que, com coragem, não se esquivou. Teriam todos igual coragem de o fazer, inclusive o crítico que hoje li?.
Agir é fundamental. Mas falar aberto, denunciar as coisas erradas e escandalosas em toda a parte e diante alguns dos principais responsáveis é agir duplamente - mostrar coragem e aliciar todos que com ele concordem.
Penso que, apesar do tempo já passado, vale a pena deixar aqui esse discurso para quem o não ouviu e para o recordar àqueles que já o conhecem.
Quando hoje, regressado de pequeníssimas férias transmontanas, li uma crítica ao discurso que o Bastonário da Ordem dos Advogados proferiu há alguns meses no Supremo Tribunal de Justiça, em que o crítico alegava que muito bem ele falava e protestava, mas que, em verdade, o que era preciso era reagir, levantar o traseiro do confortável assento e agir. E criticava como se, efectivamente, a crítica já não tivesse lugar e até fosse abrigo de quem não quer agir.
Não posso concordar com tal ponto de vista. É verdade e ninguém de bom senso o contestar+á, que é preciso agir e lutar. Mas não se pode criticar quem, como Marinho Pinto, perante tal assistência, tão frontalmente acusou. Eu penso que, em verdade, ele agiu, fazendo aquilo que não deixava de ser uma tarefa ingrata, mas necessária, a que, com coragem, não se esquivou. Teriam todos igual coragem de o fazer, inclusive o crítico que hoje li?.
Agir é fundamental. Mas falar aberto, denunciar as coisas erradas e escandalosas em toda a parte e diante alguns dos principais responsáveis é agir duplamente - mostrar coragem e aliciar todos que com ele concordem.
Penso que, apesar do tempo já passado, vale a pena deixar aqui esse discurso para quem o não ouviu e para o recordar àqueles que já o conhecem.
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