terça-feira, fevereiro 28, 2006
batidas
Dum teto de nuvens
Vais aparecer tu,
Meu Arcanjo de Boa Nova.
Vais descer a não sei quantas
Rotações por minuto,
Milhares ou milhões,
Depois milhares ou centenas,
E já dezenas e depois, nada.
E, depois, Tudo.
Já não em rotações,
Mas, em batidas por minuto.
Agora sessenta,
Já logo oitenta, que ainda te não vejo,
Agora cem, que acabo de te ver,
Agora já nem sei quantas,
Que já te abracei.
Pum pum, pum pum, pum pum....
E não são cem. São já duzentas.
Pois há que contar as tuas,
No abraço que se prolonga.
P r o l o n g a ……….
A pouco e pouco,
O ritmo se retoma.
Nunca igual,
Talvez parecido.
Certo, certo,
Só o acelerar
A cada gesto teu,
A cada ternura minha.
Dum teto de nuvens
Apareceste tu.
Foi o amor que te trouxe.
Não foi o avião.
CVR
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