Neste mar habitado de quem procura,
De quem bebe na teta do livro que escolheu
De quem bebe na teta do livro que escolheu
Eu respiro fundo e não me afogo.
Antes me afago, me afaga este ar
Que em volúpia, voluptuosamente cheiro.
Os dorsos que se perfilam
Não são barreiras ou muros de silêncio,
Mas vasos comunicantes,
Que em seu isolamento se dão.
Não me lembro de abelhas,
Nem isto é uma colmeia.
Aqui onde estou, estamos.
E, quem está, está.
Todos ao pé de seu rio,
Ao pé de sua aldeia.
Que barulho é este que se ouve?
A folha do livro a mudar,
A caneta no papel a arranhar
Ou a memória
Aconchegando a ideia?
Antes me afago, me afaga este ar
Que em volúpia, voluptuosamente cheiro.
Os dorsos que se perfilam
Não são barreiras ou muros de silêncio,
Mas vasos comunicantes,
Que em seu isolamento se dão.
Não me lembro de abelhas,
Nem isto é uma colmeia.
Aqui onde estou, estamos.
E, quem está, está.
Todos ao pé de seu rio,
Ao pé de sua aldeia.
Que barulho é este que se ouve?
A folha do livro a mudar,
A caneta no papel a arranhar
Ou a memória
Aconchegando a ideia?
CVR
1 comentário:
Caro Vieira
Acompanho os seus escritos mais pela lista SOBRAMES, mas de vez em quando visito o seu blog.
Como você me autorizou, vou publicar no meu blog "Ars curandi" o "coquetel".
Esta maravilha de poema vou colocar no blog "Engenho e Arte". Divulgarei em ambos o endereço. OK?
Um abraço,
Ruy Perini
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