Estamos a viver uma época em que quase nada é feito ou vivido como sempre foi. As pessoas parecem sentir necessidade de introduzir qualquer coisa de novo, qualquer coisa de diferente, que possa distinguir quem o faz de forma diferente daqueles que o faziam ou fazem de forma normal. Tudo isto vem a propósito do vídeo que aqui deixo em que nos aparece a tocar piano um pianista acrobata, que parece mais interessado em que vejamos as suas capacidades acrobáticas do que as musicais. Chegamos ao fim sem saber exactamente se ele é pianista, se é acrobata, se é ambas as coisas. Por mim preferia que não fizesse acrobacias enquanto toca e que quando tocasse o fizesse melhor. Gostava, por mim, que fosse só pianista e um bom pianista e deixasse as acrobacias para os acrobatas. A música é mais para ouvir do que para ver, por isso precisa de ser boa, de soar bem e dispensa outras penas de pavão. Só aqui deixo o vídeo porque serve de exemplo às muitas outras coisas que se rodeiam de artifícios para encobrir o que interessa e mostrar o dispensável.
terça-feira, julho 20, 2010
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1 comentário:
Muito boa noite,CARO DOUTOR
Pobre do moço,que podia ter-lhe dado para pior. É caso para o deixar exibir as suas habilidades,
se é assim que ele se sente bem.
Muito boa saúde,CARO DOUTOR.
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