Basta esta imagem para se perceber que a minha terra natal é linda e antiquíssima.
Esta ponte romana, chamada de Trajano, parece ser a ponte romana existente na Europa, com maior número de arcos (18).
Se repararem bem e se derem ao trabalho de contar os arcos visíveis na fotografia, logo concluirão que metade deles não se vêem. Se agora olharem e virem as fotografias que se seguem, logo perceberão que grande parte deles perderam visibilidade pela simples razão que foram construídas várias casas sobre eles.
Este crime não é de agora, mas remonta já ao século XIX e ainda ao XX. Posso dizer, por saber do que falo, que uma das casas (a segunda a contar da esquerda) na fotografia que se segue era propriedade e residência de meus pais e nela morreu meu pai, em 1974. A casa foi construída em 1898, em granito e tem um arco da ponte nos seus alicerces. Este arco era amplo e completo e servia de armazém para coisas várias, com entrada pela Rua do Rio.
Esta ponte romana, chamada de Trajano, parece ser a ponte romana existente na Europa, com maior número de arcos (18).
Se repararem bem e se derem ao trabalho de contar os arcos visíveis na fotografia, logo concluirão que metade deles não se vêem. Se agora olharem e virem as fotografias que se seguem, logo perceberão que grande parte deles perderam visibilidade pela simples razão que foram construídas várias casas sobre eles.
Este crime não é de agora, mas remonta já ao século XIX e ainda ao XX. Posso dizer, por saber do que falo, que uma das casas (a segunda a contar da esquerda) na fotografia que se segue era propriedade e residência de meus pais e nela morreu meu pai, em 1974. A casa foi construída em 1898, em granito e tem um arco da ponte nos seus alicerces. Este arco era amplo e completo e servia de armazém para coisas várias, com entrada pela Rua do Rio.
Esta ponte merece bem que a libertem finalmente da carga que lhe colocaram em cima e do crime horrível de lhe terem amputado a sua beleza e grandiosidade com aquelas construções. Não basta, pois, transformá-la em ponte pedonal, como recentemente foi feito, mas é fundamental restitui-la à grandeza e imponência com que os romanos a fizeram.
Deve ser património da humanidade.
Lutemos nós, flavienses, mais todos aqueles que admiram o belo e respeitam a História, pela sua libertação.As casas devem ser destruídas e a ponte deve renascer.
Honrem o nome, flavienses.
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