Hoje dei comigo a rever alguns dos vídeos, comentários, power points e quejandos que os amigos me vão enviando diariamente e que, por vezes, de tantos serem me deixam quase sem tempo de os abrir. Por isso, quando posso, revejo alguns e dou-me conta de ter recebido algumas pérolas e muitas jóias de fancaria.
Hoje visitei sobretudo sites que me permitem acesso a música de todos os tempos, ligeira e clássica, que ali se encontra à minha disposição e que responde a um simples clic do rato.
Três vídeos me impressionaram mais do que hoje esperava - primeiro a actuação de dois artistas de circo, polacos, exibindo-se em Montecarlo, que ultrapassaram tudo que me foi dado ver até hoje em espectáculo circense no que respeita a coreografia, força, equilíbrio, domínio, coordenação, beleza. A representação viva do que nos parece impossível e impensável. Depois o relembrar de uma grande senhora da canção brasileira, Maysa Matarazzo, cantando em 1975 «último desejo», acompanhada em harmónica vocal por Rildo Hora. Foi um salto de mais de 30 anos nas minhas recordações, rever a Maysa que vi e ouvi cantar no Casino Estoril. Por último, voltar a ouvir o discurso feito por aquela jovem canadiana de 13 anos, na Conferência Mundial sobre o ambiente realizada no Rio de Janeiro, escutar as palavras sensatas e justas por ela proferidas e ver aquela assembleia de representantes do poder mundial, em silêncio total, a deixarem perfurar as suas crostas de indiferença por aquelas palavras arma que uma jovem lhes atirava directamente. Quem a ouvisse e os visse com aquele ar compungido e atento, quase se convencia que por fim eles iriam ser tocados e tomar atitudes.Mas todos sabemos que não foi isso que sucedeu. Eles foram tocados, sim. Naquele momento, talvez durante dias ou meses, enquanto falaram a uns e a outros do que tinham escutado. Mas, tudo ficou por aí. Da jovem ficou em todos uma boa recordação. O ambiente, esse, de tão bem nos conhecer, nem sequer ficou crédulo por instantes. De tanto sofrer os nossos ataques, de tão bem conhecer a nossa indiferença, sabe bem que nós só perceberemos quando tudo tiver chegado ao fim e não houver retorno possível.
De qualquer modo, sabe bem ouvir as palavras justas, a análise correcta sobre a indiferença, mesmo que saibamos que nada acontecerá para além disso - um discurso mais e que venham os croquetes do coffee break...
Hoje visitei sobretudo sites que me permitem acesso a música de todos os tempos, ligeira e clássica, que ali se encontra à minha disposição e que responde a um simples clic do rato.
Três vídeos me impressionaram mais do que hoje esperava - primeiro a actuação de dois artistas de circo, polacos, exibindo-se em Montecarlo, que ultrapassaram tudo que me foi dado ver até hoje em espectáculo circense no que respeita a coreografia, força, equilíbrio, domínio, coordenação, beleza. A representação viva do que nos parece impossível e impensável. Depois o relembrar de uma grande senhora da canção brasileira, Maysa Matarazzo, cantando em 1975 «último desejo», acompanhada em harmónica vocal por Rildo Hora. Foi um salto de mais de 30 anos nas minhas recordações, rever a Maysa que vi e ouvi cantar no Casino Estoril. Por último, voltar a ouvir o discurso feito por aquela jovem canadiana de 13 anos, na Conferência Mundial sobre o ambiente realizada no Rio de Janeiro, escutar as palavras sensatas e justas por ela proferidas e ver aquela assembleia de representantes do poder mundial, em silêncio total, a deixarem perfurar as suas crostas de indiferença por aquelas palavras arma que uma jovem lhes atirava directamente. Quem a ouvisse e os visse com aquele ar compungido e atento, quase se convencia que por fim eles iriam ser tocados e tomar atitudes.Mas todos sabemos que não foi isso que sucedeu. Eles foram tocados, sim. Naquele momento, talvez durante dias ou meses, enquanto falaram a uns e a outros do que tinham escutado. Mas, tudo ficou por aí. Da jovem ficou em todos uma boa recordação. O ambiente, esse, de tão bem nos conhecer, nem sequer ficou crédulo por instantes. De tanto sofrer os nossos ataques, de tão bem conhecer a nossa indiferença, sabe bem que nós só perceberemos quando tudo tiver chegado ao fim e não houver retorno possível.
De qualquer modo, sabe bem ouvir as palavras justas, a análise correcta sobre a indiferença, mesmo que saibamos que nada acontecerá para além disso - um discurso mais e que venham os croquetes do coffee break...
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