Fomos surpreendidos há dias com os novos pecados capitais que, duma assentada, passaram para treze. Esta nova decisão papal veio trazer grande incomodidade a muitos portugueses. A bastantes, por serem apanhados nas malhas do enriquecimento rápido, a muitos por serem apanhados pelo ambiente que agora acerta contas com quem o tem maltratado. A muitos outros, por serem apanhados nas malhas dos outros quatro.
Quando hoje inadvertidamente dei de caras com esta imagem do comendador Joe Berardo, que está na net, veio-me à cabeça a dúvida sobre qual será a razão para o comendador ter as mãos como tem.
Estará a pensar que desta vez foi apanhado na teia agora estendida dos novos pecados?
Será por isso que esboça um por de mãos de quem reza? Será que se pergunta por qual deles foi apanhado?
Será que se pergunta - enriqueci rápida e fulgurantemente sem nunca ter criado qualquer benefício a alguém que fosse, sim, é verdade. Mas a minha inteligência, a capacidade de obter lucros, o meu feeling para o negócio, não merecem ser recompensadas? Será isto um pecado?
Será que se pergunta - a minha colecção de arte moderna é realmente boa como me disseram aqueles que ma fizeram comprar ou será que, como muitos pensam, tem algumas peças boas e muitas que poluem a arte e o gosto?
Não sei. Sei que ele está em meditação, a meio caminho entre o rezar e o fazer cruzes canhoto.
Estou convencido de que tenha pensado uma coisa ou outra, passado algum tempo terá parado de o fazer, dizendo - isto não dá lucro, está visto. Vou investir em coisa que seja rentável. Isto dos pecados, se der lucro é só à Igreja. Nem sei porque pensei nisto ...
E o mundo continua a girar e a notícia passou.
Quando hoje inadvertidamente dei de caras com esta imagem do comendador Joe Berardo, que está na net, veio-me à cabeça a dúvida sobre qual será a razão para o comendador ter as mãos como tem.
Estará a pensar que desta vez foi apanhado na teia agora estendida dos novos pecados?
Será por isso que esboça um por de mãos de quem reza? Será que se pergunta por qual deles foi apanhado?
Será que se pergunta - enriqueci rápida e fulgurantemente sem nunca ter criado qualquer benefício a alguém que fosse, sim, é verdade. Mas a minha inteligência, a capacidade de obter lucros, o meu feeling para o negócio, não merecem ser recompensadas? Será isto um pecado?
Será que se pergunta - a minha colecção de arte moderna é realmente boa como me disseram aqueles que ma fizeram comprar ou será que, como muitos pensam, tem algumas peças boas e muitas que poluem a arte e o gosto?
Não sei. Sei que ele está em meditação, a meio caminho entre o rezar e o fazer cruzes canhoto.
Estou convencido de que tenha pensado uma coisa ou outra, passado algum tempo terá parado de o fazer, dizendo - isto não dá lucro, está visto. Vou investir em coisa que seja rentável. Isto dos pecados, se der lucro é só à Igreja. Nem sei porque pensei nisto ...
E o mundo continua a girar e a notícia passou.
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