quinta-feira, maio 01, 2008

cirque du soleil


Tenho seguido com alguma regularidade a actividade do Cirque du Soleil desde o dia em que tive a sorte de ver um dos seus espectáculos na televisão. Fiquei de tal modo fascinado, que nunca mais deixei de ver os seus novos espectáculos, sempre que a televisão os apresentou. Mas sempre me ficou o travo amargo de não os ter ali a meu lado, por inteiro, e não confinados ao espaço visual da «caixinha». Perdi a oportunidade de os ver no Rio de Janeiro em Novembro de 2006, como perdi a oportunidade de assistir a Delirium (espectáculo de 2006) no Pavilhão Atlântico. Devo ter sido dos primeiros a comprar bilhetes para Quidam, o espectáculo que agora apresentam em Lisboa e que foi estreado em 1996. Chegou ontem o dia de os sentir a meu lado e me deixar envolver por toda a magia, beleza plástica e musical e pelo espanto, de me encontrar tão vivo, tão atento, tão deslumbrado, tão pronto para o sonho. Nunca em toda a minha vida me senti tão envolvido pela magia do circo. Ontem voltei a ser criança ou talvez a criança que nunca fui.


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