quarta-feira, setembro 03, 2008

será que beethoven escreveu a 5.ª sinfonia depois de uma cena destas?

Sem qualquer truque, teleponto ou repetições, Sid Caesar e Nanette Fabray gravaram este divertido sketch em 1950, para o sitcom televisivo Caesar's Hour, onde, servindo-se da música da 5.ª Sinfonia de Ludwig von Beethoven, representam uma cena de desavença familiar com final feliz.
Como dizia o meu colega alemão Wolfgang Ellenberger, médico e pianista profissional, que fez o favor de mo enviar, este é um vídeo imperdível.

2 comentários:

Unknown disse...

Olá caro Dr, bom dia. Ainda não fui até ao fim na análise deste seu blog, mas, do que vi, gostei e confesso que desconhecia este sketch sem libreto, ou terá? Percebi já que seu Exmº.pai terá sido músico. Sim? Maestro ? Compositor ou as duas coisas ? Estou de momento envolvido na fundação de uma Univ.Sénior aqui em Ourém e isso, para além dos meus afazeres profissionais que ainda tenho, tem-me ocupado uma boa parte do tempo, mas breve visitá-lo-ei. 1 abraço
Armando Rodrigues

cvr disse...

Meu caro amigo,
Obrigado por ter vindo ao meu blog. Espero que o visite regularmente e faça a crítica devida. Nada é melhor que emendar o que deve ser melhorado, corrigir rotas, ficar satisfeito com o que fazemos e sabermos que vamos dando alguma coisa de nós aos amigos e àqueles que ainda o poderão ser.
O meu pai não foi músico mas apenas melómano. Tocava viola, penso que razoavelmente, até que um dia, no Brasil, quando fazia uma serenata, um negro lhe disse - passe aí seu «pinho», me deixe tocar. E dizia-me meu pai, que tão bem ele o fez, que o meu pai nunca mais o tocou e se limitava a cantar.
O meu pai era comerciante de moda, de gosto requintado e interessado por muitas coisas. Foi autarca, vereador da Câmara de Chaves, com o pelouro da cultura (nunca as duas Bandas - os Pardais e os Canários - deram tantos concertos no Jardim Público ou tocaram tão bem, nunca se fez tanto teatro ou o jardim andou tão cuidado. Foi ele que levou o primeiro avião a Chaves, o Farman - Titan, que penso estar no Museu do Ar, em Alverca. Foi presidente do Grémio do Comércio, activista, mas nunca foi político. Talvez por tudo isto, quando morreu, Julho de 1974, em ambiente agitado de Prec, o funeral foi como teria sido antes. A pé, com bandeira municipal, em cima do caixão e todo o comércio de portas fechadas.
Se as pessoas o consideravam e gostavam dele, que direi eu?