segunda-feira, julho 12, 2010

música e humor, em tempo de crise

Gidon Kremer, de família de judeus alemães, nasceu em Riga. Violinista e maestro. Abandonou a Rússia e foi viver para a Alemanha. Premiado em vários concursos internacionais, fundou em 1981, o Festival de Música de Câmera de Lockenhaus (Austria), destinado a música moderna e pouco convencional. O Festival de 1992 ficou conhecido como "Kremerata Musica" e em 1996, fundou com jovens músicos da região Báltica, a Orquestra de Câmera Kremerata Baltica. Foi um dos directores do festival "Art Projekt 92" de Munique e é director do Festival Musiksommer, em Gstaad (Suiça). Em 2008, realizou um tour com a sua orquestra, juntamente com o duo Igudesman & Joo. É deste tour que eu vos deixo a interpretação de «We will survive».
Gidon Kremer e a Kremerata Baltica, Aleksey Igudesman e Richard Hyung-ki Joo, tentam juntar a música e o humor, como representação da «Ascenção e Queda da Música Clássica». Eles assinam um manifesto em que afirmam vivermos numa época em que a economia de mercado tiraniza a arte e a qualidade da arte é medida pelo número de vendas. O que conta é o volume das vendas, o posicionamento nos top tens, chegando-se à errónea ideia de que o mais popular é o melhor e em que todos os artistas querem ser superstars.

1 comentário:

msg disse...

Muito boa tarde,CARO DOUTOR

"O que conta é o volume de vendas",
ou seja,o que conta é a quantidade,
certamente,por ser mais visível. Para a grande maioria,parece ter sido sempre assim,e parece que assim continuará. Não para vencer a quantidade,mas para ganhar mais
espaço,a aliança da qualidade com o humor tem cara de ser uma via promissora. E o senhor Gidon Kremer
(se não me engano) parece ter acertado.
Pedindo muitas desculpas por este atrevimento,por esta abusiva incursão,o meu muito obrigado pelo vídeo.
Muito boa saúde,CARO DOUTOR

PS. Este seu texto fez-me lembrar Eça,um mestre na qualidade e no humor.