segunda-feira, maio 25, 2020

Dar corda ao neurónio

Acabo de enviar todas as pequenas correcções aos mais de cem textos, os mais variados, que completam este volumoso livro que vai seguir para a impressão. Isto é, se um revisor mais atento que eu ou com melhor visão, se aperceba ou encontre ainda, alguns erros, sejam vírgulas, pontos, falta de uma letra ou letra errada. Por mim, não lhe voltarei a pegar, não porque não gostei do que li, muito pelo contrário, mas por que me obriga a um esforço de visão que não devo exagerar. Sinto-me liberto e feliz, porque posso seguir por outros caminhos diferentes daqueles que recentemente me tinham capturado. É bom acabar um livro, mas ainda é melhor escrevê-lo, sentir o seu desafio e passar a ideia a texto. Mas penso que, ao contrário de todos aqueles que escrevem livros e eu imagino que gostam de os apresentar e lançar às feras ou às palmas, eu fujo dessas cenas obrigatórias, mas não desejadas por mim. Será por que receio a crítica ou os elogios, já que nem uns nem outros me fazem feliz. Nessas apresentações ou lançamentos ou sessão de autógrafos, de uma só coisa eu gosto. Do fim da sessão e da minha saída rápida dos holofotes. Se não tivesse sido sempre assim, começaria a pensar que tinha de me pôr a pau com o meu colega alemão, que todos receiam. Enfim, coisas...

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