Qualquer coisa me incomoda
Na cave cova em que me encontro.
Não é o estar só, que disso sabia.
Tão pouco a comida, que dessa gostei.
O cigarro é igual e arde mansinho.
O ruído bastante, mas não de mais
E os passos bailados do idoso criado,
Ementa na mão, frase na boca,
Sem nunca, mas nunca,
Parar de correr.
Lembram um ring de boxe
No match de seu viver.
Um uppercut de filetes de pescada,
Logo um swing de açorda de camarão.
Dá e foge. Não se deixa tocar.
Pelo nome o tratam,
Que lho sabem bem.
O que me incomoda, então?
O cavalo White Horse na parede?
A caravela ao fundo?
O outro cavalo, quase sugado
Pelo extractor de fumos?
Ou esta maneira de ser português?
Na cave cova em que me encontro.
Não é o estar só, que disso sabia.
Tão pouco a comida, que dessa gostei.
O cigarro é igual e arde mansinho.
O ruído bastante, mas não de mais
E os passos bailados do idoso criado,
Ementa na mão, frase na boca,
Sem nunca, mas nunca,
Parar de correr.
Lembram um ring de boxe
No match de seu viver.
Um uppercut de filetes de pescada,
Logo um swing de açorda de camarão.
Dá e foge. Não se deixa tocar.
Pelo nome o tratam,
Que lho sabem bem.
O que me incomoda, então?
O cavalo White Horse na parede?
A caravela ao fundo?
O outro cavalo, quase sugado
Pelo extractor de fumos?
Ou esta maneira de ser português?
Dia mundial da poesia
CVR
www.darcordaoneuronio.blogspot.com
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