África-transformação, sedução, dissolução, perdição, libertação, África-verdade.
White mischiefed se chama o filme que o comércio, por razões suas, chamou de Adeus África.
A critica foi violenta e destrutiva, não deixando um metro de filme, de pé. O contrário da opinião dessa critica, tenho eu, que gostei, porque entendi. Porque sei o que é África e o crítico provavelmente não sabe.
O crítico não sabe o que é a dolência, o tempo longo de cada minuto, o silêncio audível da terra vermelha, o sol abrasador, luminosamente quente e afogueante, o mar batendo ou a lagoa apetecendo, o convívio, o trajo leve, o álcool, o picante, a solidariedade, a solidão partilhada, a palavra fácil para o que normalmente é difícil, a aceitação do que raramente é aceitável, o inventivo de cada gesto, a entrega, o dengue, o som, o som, o tom, o tom da pele desta e daquele, o..., o.....
África não é um continente. África é um estar na vida diferente. A África dos brancos, para os brancos, claro, não a outra, que essa é igual á Europa dos europeus, pior ainda.
As estranhas ligações entre as pessoas e o meio. A relação on the rocks.
O dinheiro fácil e aquilo que ele compra e é quase tudo. Aquilo que ele permite. Isto e aquilo. E, mais isto e mais aquilo. E, não sei que mais seja possível de pôr em letra de forma, porque é só feito de sensações, gostos, cheiros, sons, temperaturas, excitações. Passar isto a palavras é sempre alterar os sentidos, porque só eles são os órgãos deles próprios e não há palavra capaz de os reproduzir por inteiro.
Enfim, gostei.
Gostei da forma como é dada a sociedade inglesa, como é dado o velho lord inglês, rico de títulos, de propriedades, de dinheiro, de honras, de sabedoria adquirida, de prazeres ocultos e visíveis, de testa voluntariamente florida, até que a honra e o respeito próprios ultrapassassem o seu estar na vida, superior a tudo e a todos, ou antes a vaidade ferida, a derrota por assumir, a quebra da propriedade e só isto.
Por isto e por aquilo, mais por isto que por aquilo, gostei do filme e cada vez menos gosto das criticas. Porque elas são piores, ou porque eu sou mais critico, das criticas e do que vejo.
Enfim, gostei.
Escrito ao longo de pequenos espaços de espera, em vários dias. Sinal de que se gostei do filme, devo ter gostado pouco de escrever sobre ele.
White mischiefed se chama o filme que o comércio, por razões suas, chamou de Adeus África.
A critica foi violenta e destrutiva, não deixando um metro de filme, de pé. O contrário da opinião dessa critica, tenho eu, que gostei, porque entendi. Porque sei o que é África e o crítico provavelmente não sabe.
O crítico não sabe o que é a dolência, o tempo longo de cada minuto, o silêncio audível da terra vermelha, o sol abrasador, luminosamente quente e afogueante, o mar batendo ou a lagoa apetecendo, o convívio, o trajo leve, o álcool, o picante, a solidariedade, a solidão partilhada, a palavra fácil para o que normalmente é difícil, a aceitação do que raramente é aceitável, o inventivo de cada gesto, a entrega, o dengue, o som, o som, o tom, o tom da pele desta e daquele, o..., o.....
África não é um continente. África é um estar na vida diferente. A África dos brancos, para os brancos, claro, não a outra, que essa é igual á Europa dos europeus, pior ainda.
As estranhas ligações entre as pessoas e o meio. A relação on the rocks.
O dinheiro fácil e aquilo que ele compra e é quase tudo. Aquilo que ele permite. Isto e aquilo. E, mais isto e mais aquilo. E, não sei que mais seja possível de pôr em letra de forma, porque é só feito de sensações, gostos, cheiros, sons, temperaturas, excitações. Passar isto a palavras é sempre alterar os sentidos, porque só eles são os órgãos deles próprios e não há palavra capaz de os reproduzir por inteiro.
Enfim, gostei.
Gostei da forma como é dada a sociedade inglesa, como é dado o velho lord inglês, rico de títulos, de propriedades, de dinheiro, de honras, de sabedoria adquirida, de prazeres ocultos e visíveis, de testa voluntariamente florida, até que a honra e o respeito próprios ultrapassassem o seu estar na vida, superior a tudo e a todos, ou antes a vaidade ferida, a derrota por assumir, a quebra da propriedade e só isto.
Por isto e por aquilo, mais por isto que por aquilo, gostei do filme e cada vez menos gosto das criticas. Porque elas são piores, ou porque eu sou mais critico, das criticas e do que vejo.
Enfim, gostei.
Escrito ao longo de pequenos espaços de espera, em vários dias. Sinal de que se gostei do filme, devo ter gostado pouco de escrever sobre ele.
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